thiagO nardOto
Meu conto te conto,
E se conto, te espanto,
Mas, conto os dias.
Disseram do conto,
Só conto o que disseram!
Eu conto quantos disseram.
No conto me escondo,
Mas, conto o que fiz.
Eu conto três esconderijos.
No conto do espanto,
Eu conto um sonho.
E conto nos dedos os muitos desejos!
Na vida do conto,
Te conto da vida.
Das tantas vidas que conto, só conto uma a ser vivida!
Tão vívida no conto
Aqui conto o revés?
Ali conto o dinheiro.
Delícia de conto,
Me conto!
Quantos contos preciso fazer para dizer, que eu conto do amor, e, conto os dias para te ter!
Dá até vontade de ler de novo, só que olhando para rosas e bebendo um suave vinho tinto do sul da Itália. xD. Muito inteligente. Já mandei uma dessas suas para o Folha de São Paulo.
ResponderExcluirAbraços
Davi Nardoto
Parabéns, Thiago!
ResponderExcluirComo já lhe disse, a simplicidade formal aliada à profundidade temática, é marca consagrada dos grandes poetas.
Abraços
Lucas Neiva