thiagO nardOto
Levantem memoriais! Bradou o Arauto na escadaria do Palácio Anchieta, ele tinha em suas mãos as Tábuas do Favor. Ao Governador e a nós “co-governadores” ele disse:
Um memorial que lembre os homens do amor e do ódio
da justiça e da injustiça
Um memorial que lembre o quanto o homem pode ser demoníaco
E como podem ser orações vivas.
Ergam memoriais por toda a cidade:
Que funcione,
Que constranja,
Que cure,
Que reconcilie!
MEMORIAIS QUE CURE A MEMÓRIA E RECONCILIE A HISTÓRIA!
Levantem memoriais, oh homens!
Não deixe que as marcas da dor na história fiquem sem perdão
Não deixe a dor sem sentido!
Cure a História pela lembrança viva de como não deve ser!
Ergam memoriais que ressuscite os ancestrais da justiça e da verdade!
Que seja provisão para o desprovido e honra para o humilhado.
Quem me dera se cada resistência pela verdade fosse lembrada! Suspirou o Arauto.
Mas, será que o Arauto imagina que os grandes homens dirão que não há necessidade, Pois lembranças de dor são feridas, são fraquezas e vergonhas para qualquer nação. Só que o Arauto insiste dizendo a todos:
A dor e a injustiça de uma raça, de uma classe devem ser lembradas!
Que surjam os memoriais de verdade e justiça, que brote o Madeiro!
Em tom proléptico o Arauto clama em voz amplificada!
Que os homens, mulheres e crianças deste Estado.
Visitem os memoriais em torno da cidade e consigam ver ali a si próprio.
Se vejam como o oprimido, e, como opressor!
Que o constrangimento gere ações de arrependimento e de integração
E que o povo deste Estado do Espírito Santo, faça valer o nome que recebeu, E assim, cada causa seja julgada!
O Arauto foi apedrejado por cada um que passava na Avenida Jerônimo Monteiro.
Silenciou, olhou fundo nos olhos de cada cidadão e desapareceu, Seu olhar transmitiu a mensagem e o anúncio profético passou a ser responsabilidade de quem ouviu os seus brados e agora de quem leu e compreendeu este anúncio.
Agora é com vocês, agora somos nós!
Ergamos memoriais!
Sejamos memórias!
Embora que a nossa realidade seja proveniente de ações maléficas e produzam reações de descontentamento, nós temos e devemos dar um novo rumo e sentido para o meio que convivemos! Muito bom o texto Thiago!!!
ResponderExcluirÉ Ianna!! Concordo sim! sempre resignificar pode ser a forma e um instrumento de superar traumas pessoais e coletivos!
ResponderExcluirExige tempo e paciência... nada muda tão rápido!
Mas se dá desgraça conseguirmos gerar vida e dos erros aprendizado! que felizes somos!
Acho que trazer a memória a dor pode ser pedagógico... espero que junto com a dor nos lembremos de trazer a esperança e a experiência!
Um grande abraço Ianna, obrigado! :)
Poxa Thiago, como sempre tenho que concordar com você!!!
ResponderExcluirEstá tarefa não é tão fácil assim, mas que corramos atrás para conseguí-la, gostei da disciplina pedagógica, esculto muito isso pelo Leandro, acho que vocês estão de conchavo,,kkkk, mas é uma pura realidade!!
Conchavos... hahaha
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